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Cipher destaca cuidados fundamentais a serem tomados por consumidores nas compras online nesta Black Friday no Brasil
Marcada para o dia 29 de novembro, a principal data para o varejo brasileiro deve movimentar R$ 9,3 bilhões em 2024 somente no comércio online, um crescimento de 10% em relação a 2023
Historicamente, dezembro é o melhor mês para o varejo brasileiro. Impulsionado pelo pagamento do 13º salário, queimas de estoque e celebrações, há mais de 10 anos o período registra índices acima da média, com aumento de 28,3% no fluxo de clientes nas lojas, segundo pesquisa da Serasa Experian. À medida que varejistas e consumidores veem o último mês do ano como oportunidade para bons negócios, a segurança da informação ganha destaque nessa agenda, pois dezenas de milhares de dados pessoais e financeiros são transacionados.
Sobre a Black Friday no Brasil, dados da Confi.Neotrus mostram que a data deve movimentar R$7,93 bilhões em vendas somente pela internet, crescimento de 10,18% em relação a 2023. Alertas sobre cuidados no ambiente digital se tornam ainda mais pauta mundial no dia 30 de novembro, quando se comemora o Dia Internacional da Cibersegurança. A data busca conscientizar pessoas, empresas e governos sobre a importância de proteger dados e sistemas digitais contra ameaças cibernéticas. O momento não poderia ser mais oportuno, já que 63% dos consumidores devem fazer compras online na Black Friday deste ano, segundo um estudo realizado pela MindMiners.
Diante desse cenário, o Grupo Prosegur, a partir de sua empresa global especializada em cibersegurança, a Cipher, elegeu três recomendações importantes para o consumidor com foco nas compras online.
1) Avaliar a reputação do e-commerce: Páginas na web e aplicativos falsos são criados por pessoas mal-intencionadas com o intuito de se passarem por canais oficiais das marcas, capturando dados e desviando pagamentos online. Práticas como o phishing – ofertas e anúncios maliciosos por e-mail, SMS e redes sociais – também aumentam nesse período. Por isso, estar atento a todos os links recebidos e verificar a URL do e-commerce para evitar sites falsos é fundamental. Consultar a reputação da empresa em plataformas de opinião e reclamações sobre a experiência de compra e verificar a avaliação do vendedor no próprio site, no caso de marketplaces. Também é chave entender se o canal oferece mecanismos de proteção, como garantia de entrega e política de devolução.
2) Estar atento aos anúncios em redes sociais: Vendas pelas mídias sociais estão cada vez mais populares no Brasil, com 65% dos brasileiros engajados nessa modalidade de compras online, especialmente as gerações Z e Millennials, segundo a Adyen, companhia global de tecnologia de pagamentos para grandes empresas. Vale ter especial atenção aos produtos anunciados nas redes sociais, checando a autenticidade da página, os comentários nas postagens, o número e o perfil dos seguidores e questione todos os detalhes do produto ou serviço. Além disso, ter cuidado ao ser redirecionado para sites suspeitos. Caso receba link do vendedor, verifique se o mesmo leva a um site de confiança e evite clicar em ofertas duvidosas.
3) Desconfiar de promoções “imperdíveis”: Para atrair o maior número de pessoas, sites ou empresas falsas costumam oferecer preços extremamente baixos, especialmente durante a Black Friday, quando o comércio atua com boas oportunidades de preço. Desconfie de grandes descontos em produtos ou serviços. Verifique a autenticidade e procedência do item anunciado, leia os comentários de clientes que já compraram o produto, faça buscas de preços na internet para comparar os valores praticados em outros sites e, por fim, pesquise sobre a empresa ou marca diretamente na internet, pois é possível encontrar notícias ou comentários em fóruns de outros consumidores sobre o produto ou serviço anunciado.
No Brasil, os crimes cibernéticos estão cada vez mais criativos, com criminosos atuando nos mais diversos tipos de setores e explorando falhas de segurança com diferentes objetivos. Por isso, o mercado local acaba sendo um considerado um "early adopter" de tecnologias digitais, ficando à frente do resto do mundo nas tentativas de exploração ou fraudes. “Para antecipar e mitigar possíveis ameaças no âmbito digital, a Cipher tem investido em inovações globais no campo da cibersegurança, como a Cipher xMDR, uma ferramenta capaz de consolidar e amplificar a visibilidade de riscos por meio de técnicas de automação e inteligência artificial, elevando significativamente a maturidade e a resiliência cibernética dos ambientes dos clientes da companhia”, comenta Marco Garcia, Diretor de Serviços de Cibersegurança da Cipher