Imagine o seguinte cenário: um pequeno comerciante recebe em sua única loja uma média de 100 clientes por dia dos quais 40 realizam compras.

Ele trabalha com dois colaboradores, de segunda a sexta, em horário comercial. O varejista pode ser surpreendido com problemas no caixa, como recebimento de notas falsas e um saldo negativo no fim de um dia inteiro de trabalho, ou até mesmo um assalto. Agora imagine um segundo cenário formado por uma rede com quase 100 lojas de roupas - cada uma com uma média de 12 caixas - espalhadas pelo estado de São Paulo e começando a se expandir por Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.

Talvez você aí não gostaria de estar no lugar do Diretor Financeiro
dessa rede imaginando a dor de cabeça e o estresse que ele deve enfrentar diariamente. Ainda bem que esse não é o caso de Aldemir Lima, CFO da Caedu, grande rede varejista de moda.

Desde julho do ano passado, o executivo conseguiu melhorar o processo de recebimento de pagamentos em dinheiro com o apoio do Cash Today, um cofre inteligente desenvolvido pela Prosegur Cash e projetado para receber cédulas diretamente em suas lojas. Além de armazenar o dinheiro, o cofre credita o valor na conta corrente do comerciante no mesmo dia. O resultado? Mais segurança, agilidade nas transações e eficiência operacional.

Diretor comercial e de estratégia da Prosegur Cash, Sérgio França explica que os clientes que optam pelo Cash Today contam com cobertura securitária de 100% do valor depositado, respeitando o limite contratado, de acordo com a capacidade de cada modelo de cofre.

Isso oferece uma garantia para o varejista porque, em caso de assaltos ou outros tipos de incidentes, a empresa cobre o valor que está dentro do cofre inteligente.

"A gente consegue enxergar quanto tem no cofre inteligente. Assim, criamos um coeficiente de segurança. Estimamos quando vai encher, possibilitando que seja feito o recolhimento dos valores antes disso", diz França.

Um horário para fechamento é pré-definido com o cliente e até a hora limite, todo valor que consta no cofre é depositado pelo banco do comerciante, funcionando como um crédito. Isso facilita a gestão financeira e a geração de fluxo de caixa.

Ao recolher as cédulas no cofre inteligente, a Prosegur Cash leva o montante para "casa" e deixa na custódia da instituição financeira escolhida pelo varejista.

Antes, os riscos envolvendo o "velho" cofre boca de lobo eram muito maiores porque não se podia realizar a retirada das cédulas a todo o momento. Era preciso juntar um valor para então encaminhar o dinheiro para o depósito na própria loja. "Depois que recolhíamos o dinheiro, esse recurso entrava na conta dali a dois dias, ou seja, perdíamos dois dias de rentabilidade. Atualmente posso receber os valores no mesmo dia", explica o CFO.

Em épocas de muito movimento, como o Natal, checar a veracidade de cada cédula era praticamente impossível. Os operadores de caixa atendem filas enormes e não podiam gastar um segundo sequer para a checagem.

As vantagens não param por aí. A produtividade dos líderes de caixa aumentou, reduziu-se o manuseio do dinheiro e o recebimento de cédulas falsas caiu 200%. Por meio de um sistema, Lima consegue visualizar, controlar e gerir a entrada de dinheiro vivo em todas as unidades da rede.